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31 de jan. de 2011

Pobres professores... Quem são as pessoas que ensinam no Brasil?


Que futuro tem um país no qual não há educação de qualidade? Não basta mais apenas oferecer às crianças e adolescentes o acesso às escolas. Isso é de conhecimento geral. A ampliação da oferta de vagas que permitiu ao Brasil ter aproximadamente 98% de suas crianças na escola é uma conquista de considerável dimensão, ainda mais se levarmos em conta o tamanho do país, mas é apenas o primeiro passo...

Educação de qualidade, o essencial caminho a ser trilhado rumo a uma sociedade mais justa, harmoniosa e digna – na qual as oportunidades existam para todos – é o principal desafio para o Brasil. Sua efetivação carece, no entanto, de investimentos que garantam planos e ações em todas as instâncias, da Educação Infantil a Universidade. Mas não são apenas investimentos que são demandados e urgentes para que cheguemos a níveis de excelência em nossas salas de aula.

Qualidade como desejamos passa também e, principalmente, por inadiáveis mudanças de comportamento e do modo de pensar e agir em educação. A questão é, certamente, cultural, além de política e econômica.

Sabemos que é política porque entendemos a necessidade de participação e vontade de reformulação da educação a partir tanto das instâncias governamentais que regulam, regulamentam, fiscalizam, orientam as ações e efetivam a prática pedagógica no cotidiano das escolas quanto da própria sociedade civil, dos alunos aos pais e a comunidade em geral.

Educação: da quantidade à qualidade

A presidente Dilma promete priorizar a educação. No Brasil, apenas 10% da população concluíram o ensino superior; 23% o médio, e 36% não terminaram o fundamental. O ministro Fernando Haddad se compromete a adotar tempo integral no ensino médio, combinando atividades curriculares com aprendizado profissionalizante.

São promessas às quais se soma a de aplicar 7% do PIB na educação (hoje, apenas 5,2%, cerca de R$ 70 bilhões).

O governo Lula avançou muito na área: criou 14 novas universidades públicas e mais de 130 expansões universitárias; a Universidade Aberta do Brasil (ensino à distância), cuja qualidade é discutível; construiu mais de 100 campi universitários pelo interior do país; criou e/ou ampliou Escolas Técnicas e Institutos Federais e, através do PROUNI, possibilitou a mais de 700 mil jovens o acesso ao ensino superior.

Outro avanço é a universalização do ensino fundamental, no qual se encontram matriculados 98% dos brasileiros de 7 a 14 anos. Porém, quantidade não significa qualidade. Ainda há muito a fazer. Estão fora da escola 15% dos jovens entre 15 e 17 anos. Ao desinteresse, principal motivo, alinham-se a premência de trabalhar e a dificuldade de acesso à escola.

Tomara que a proposta de tempo integral do ministro Haddad se torne realidade. Nos países desenvolvidos os alunos permanecem na escola, em média, 8h por dia. No Brasil, 4h30. Pesquisas indicam que, em casa, passam o mesmo tempo diante da TV e/ou do computador. Nada contra, exceto o risco de obesidade precoce. Mas como seria bom se TV emitisse mais cultura e menos entretenimento e se na internet fossem acessados conteúdos mais educativos!

23 de jan. de 2011

13 º CONEB - Impressões



Olá pessoal, depois de um longo tempo sem posts, quero compartilhar um pouco da experiência que tive participando do 13º CONEB que aconteceu dias 15, 16 e 17 na cidade do Rio de Janeiro - RJ. Bom para início de papo fui para o evento afim de conseguir o máximo de informações para que nesse ano possamos da maneira correta fazer o nosso centro acadêmico de Artes, mais o que encontrei lá foi o contrário, muita falta de informação! Fiquei chocado com tamanha desordem, por se tratar de um evento nacional, em média no local haviam 7.000 estudantes na UFRJ onde aconteceu o evento, todo mundo ao que parecia não sabia onde estava acontecendo as programaçãoes, muita coisa ficou atrasada enfim um caos. O que trouxe de bom de lá é saber que em meio a tanta corrupção política que temos em nosso país existem jovens preocupados com o rumo da nação, O aumento salarial concedido a deputados, senadores e servidores pode acarretar um acréscimo de R$ 860 milhões na folha de pagamentos do Congresso Nacional em 2011 e nisso tudo o povo brasileiro sequer foi as ruas, porém uma minoria que se opõe a esse absurdo estava presente no evento. Fiquei triste em saber também que a UNE (União Nacional dos Estudantes) ficou calada quando aconteceu esse aumento dos parlamentares, pois a mesma foi comprada pelo atual governo ganhando mais de 30 milhões liberados pelo Lula em forma de indenização pela ditadura para reconstruir a antiga sede da entidade localizada no RJ, dessa forma no evento também haviam protestos contra a diretoria atual da UNE que se mostrou indiferente com o aumento de 137% da nova presidente e dos 75 % do parlamento. É triste saber que a educação em 2010 teve corte de R$ 1,28 bilhão, aí vem a pergunta para onde caminha esse país? COncluindo vim de lá frustrado com isso tudo e muito mais... Aí deixo a pergunta como mudar essa realidade?